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O que significa Acolher o Dom da a Vocação Presbiteral?

Acolher o Dom da Vocação Presbiteral, mais do que esperar que os padres "caiam do céu", implica perscrutar as sementes que Deus semeou nas comunidades, para que delas brotem as vocações daqueles que serão chamados, acompanhados, formados e enviados para servir o Povo de Deus. Sempre através da mediação de uma escuta ou olhar atento por parte de todos os adultos que têm responsabilidades educativas, procuremos cuidar dos sinais presentes no coração dos mais novos.

Alguém perguntava: É possível escolhermos os padres que queremos?

Ao que se pode responder, realisticamente: à chegada não, mas à partida sim, na escuta, no acolhimento e no acompanhamento cativante dos rapazes que apresentam qualidades naturais e predisposição livre para esta vocação, nas famílias, nas paróquias, nas escolas, nos movimentos, nos grupos, na estrada...

A Vocação Presbiteral, antes de ser uma "importação" na emergência dos serviços pastorais, é um Dom que emerge da pertença batismal nas comunidades da diocse, para o serviço da Igreja particular e para a missão da Igreja universal.

Assim, sugere-se a contemplação das seguintes etapas diocesanas como contributo para organizarmos de forma corresponsável (sinodal) o processo do acolhimento deste dom ─ à partida e à chegada ─, por etapas que a Mãe Igreja transmite como adequadas para a formação dos futuros presbíteros, respeitando sempre que a vocação é o diálogo entre duas "autoridades": a de Deus que (ch)ama e a de cada pessoa que escuta e responde.

Acompanhamento personalizado de cada pré-seminarista

«Há sacerdotes, religiosos, religiosas, leigos, profissionais e até jovens qualificados, que podem acompanhar os jovens no seu discernimento vocacional. Quando nos toca ajudar o outro a discernir o caminho da sua vida, a primeira coisa a fazer é ouvir.» (CV 291) O acompanhamento personalizado tem-se sublinhado como aquele "outro lado da barca" a que somos convidados a lançar a "rede" humana da Igreja.

Acompanham os pré-seminaristas na Diocese de Viseu, de forma personalizada, a partir do seu contexto de vida familiar, os seguintes acompanhadores (andamos à procura de mais):

P. João Leão

P. João Leão

P. José Mota

P. José Mota

P. António Jorge

P. António Jorge

Próximos encontros de grupo ("caminhando juntos")

A existência de um grupo que caminha no discernimento da vocação e as atividades ou dinâmicas que se possam desenvolver, servem de apoio complementar à caminhada do discernimento pessoal. Propõem-se três encontros presenciais, nas férias do Natal, da Páscoa e do Verão:

Encontro de Páscoa

Encontro de Páscoa

PARA RAPAZES A PARTIR DOS 15 ANOS DE IDADE

 

 

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Campo de Verão

Campo de Verão

Da tarde de 11 (quinta-feira) à tarde de 14 (domingo) de julho de 2024


(Em programação)

PARA RAPAZES A PARTIR DOS 15 ANOS DE IDADE

Perguntas frequentes ("F.A.Q.")

Aqui atualizar-se-á a resposta a perguntas frequentes em relação ao acompanhamento no Pré-seminário e à admissão ao Seminário Maior Interdiocesano.

  • O envolvimento dos pais e/ou educadores é importante no discernimento vocacional?

    No n.º 2 do Decreto Conciliar "Optatam totius", a Igreja diz que "as famílias, que animadas pelo espírito de fé, de caridade e piedade, são como que o primeiro seminário". Por isso, é sempre importante o envolvimento dos pais e/ou educadores no acompanhamento do discernimento vocacional dos seus filhos/educandos.

  • Que testemunho pode dar um pré-seminarista?

    O primeiro e essencial testemunho que um pré-seminarista pode dar é o da fé em Jesus Cristo, através de um modo de estar que deixa transparecer a sua amabilidade para com todos.

  • É preciso ser batizado para ser acolhido no Pré-seminário?

    Claro que sim. Parecia ser um contrasenso se um pré-seminarista não fosse batizado. O acompanhamento do Pré-seminário não substitui a participação na Catequese a par dos Sacramentos da Iniciação Cristã que se preparam e celebram nas paróquias. A descoberta e o discdernimento de uma vocação cristã decorre da Iniciação à Fé.

  • Quais são as dimensões da formação presbiteral?

    São 4 as dimensões da formação presbital em todas as suas etapas (formação inicial e permanente os padres), a saber:
    • A dimensão humana
    • A dimensão espiritual
    • A dimensão intelectual
    • A dimensão pastoral
    A dimensão espiritual, como eixo, unifica toda a formação.

  • Qual é o papel dos párocos?

    O papel dos párocos é imprescindível. Os párocos são indicados na Ratio Fundamentalis Institutionis Sacerdotalis como agentes da formação sacerdotal (n.º 129), "partilhando da sua [do Bispo diocesano] solicitude pela formação dos candidatos, através da oração, do afeto sincero, do amparo e das visitas ao Seminário». São chamados a colaborem generosamente com a comunidade dos formadores do Seminário através de um diálogo franco e concreto, através de modalidades práticas conforme as etapas do processo formativo. Se se der o caso de um jovem bater à porta do Pré-seminário manifestando o seu sonho de ser padre, uma das primeiras relações que os responsáveis do acompanhamento hão de certificar é a sua relação com uma paróquia e o respetivo pároco. Faz sentido ligar, à partida, a relação com Cristo que passe pela relação com um pároco, uma vez que, se se confirmar esta vocação, se vai viver toda a vida em Presbitério.

  • O que é o Ano Propedêutico?

    Atualmente, por princípio, nenhum aspirante entra diretamente na formação sacerdotal no Seminário Maior Interdiocesano. É necessário um discernimento mais aprofundado e uma formação humana específica antes da entrada na comunidade propriamente dita do Seminário Interdiocesano, com os conteúdos e objetivos previstos na Ratio Fundamentalis Institutionis Sacerdotalis da Igreja.

  • É preciso estar envolvido na paróquia para frequentar o Pré-seminário?

    Para além da participação na Catequese, quer se tenha terminado ou não o percurso catequético, é importante alguma experiência de participação da comunidade através do envolvimento em algum dos seguintes setores: leitores, acólitos, coro, grupo de jovens, algum movimento eclesial, etc.

  • Ser Padre é um direito ou uma graça?

    Como qualquer outra vocação de especial consagração, a par da Vida Consagrada e, até, do Matrimónio, o Ministério Sacerdotal só pode ser entendido como graça ou dom, e não como direito. Não é uma profissão, mas uma vida inteira doada ao serviço dos outros. Por isso, a Igreja é mediadora da sensibilização e da formação para o acolhimento e vivência deste dom. O bispo diocesano, em última análise, é o que deve discernir quais os jovens que estão aptos para viver este ministério sacerdotal.

  • A partir de que idade posso frequentar o Pré-Seminário na Diocese de Viseu?

    A partir dos 15 anos de idade. Até a esta idade aconselha-se que o acompanhamento seja feito na família e na paróquia, pelos pais/educadores, pároco e catequistas.

  • Frequentar a Catequese é importante para um jovem que sonha vir a ser padre?

    Só dentro de um percurso catequético em que o rapaz é acompanhado desde a família e dentro da comunidade é que se pode fazer a experiência do seguimento de Cristo que permitirá, mais tarde, vir a ser configurado com Ele, a partir da formação dos candidatos ao sacerdócio ministerial.

  • Quanto tempo preciso de frequentar o Pré-Seminário para se admitido no Seminário Maior Interdiocesano?

    No mínimo durante um ano. Se os responsáveis do Pré-seminário considerarem útil para o aprofundamente e crescimetno vocacional poderá ser preciso mais de um ano.

  • Jovens adultos podem acolher a vocação a ser padres?

    Claro que sim. A escuta do chamamento de Deus e a resposta do ser humano não têm idade. O que é preciso é um acolhimento e acompanhamento e discernimento da descoberta vocacional em Igreja, uma vez que a vocação a ser padre não é um direito pessoal à partida, mas um dom a ser encontrado, acolhido e a ser doado para o bem de todos.

  • Que estudos são precisos para ser admitido no Seminário Maior Interdiocesano?

    É preciso ter o 12º ano completo e o exame nacional positivo a Português (certificado válido dentro de 3 anos). Os maiores de 23 anos serão sujeitos a um exame especial de acesso ao ensino superior na Faculdade de Teologia.

  • Querer ser padre pode significar, por vezes, uma "fuga do mundo"?

    Pode acontecer que sim e será bom que assim não seja. Ser padre é uma das formas de concretizar ser discípulo-missionário. Se a formação sacerdotal implica fazer a experiência do Seminário, na verdade ninguém tem vocação para ser seminarista. O objetivo é ser enviado a servir. Quem, por medos irracionais, quer fugir do mundo pode não poder vir a ser capaz de servir as pessoas no mundo.

  • O estudo é importante para vir a ser padre?

    Alguém poderia pensar que para ser padre bastaria gostar das "coisas da Igreja", mas estaria enganado. A vocação também pode nascer de um dentro de uma experiência de estudos ou na universidade, quer dizer, Deus pode apresentar-Se com o chamamento dentro do desenvolvimento intelectual do jovem. É importante querer estudar e ter boas qualificações no estudo, uma vez que de uma boa preparação intelecutal dependerá o desempenho missionário do presbítero. Uma boa preparação intelecutal dependerá a realização do Curso Filosófico-Teológico que tem a duração de 6 anos.

  • Entrar no Seminário torna definitiva a decisão de ser padre?

    Não. O jovem que escuta, discerne e procura responder à eventual vocação a ser padre, com a ajuda de um acompanhante espiritual, só é definitivamente chamado pelo Bispo aquando dos escrutínios para a Ordenação Diaconal. Até lá é um aspirante (antes da Admissão entre os candidatos às Ordens sacras) ou candidato (depois de admitido). Durante este percurso, após a Admissão entre os candidatos às Ordens sacras (que acontece após o 3º ano), cresce na vivência dos ministérios do Leitorado e Acolitado. Estes, porém, não são indicadores definitivos de que vai ser padre, mas marcos significativos que ajudam a avaliar e certificar o seu crescimento no discipulado e na configuração com Cristo.

  • O que é preciso para ser admitido no Seminário Interdiocesano de São José?

    Para um rapaz ser admitido como aspirante no Seminário Interdiocesano, é preciso:
    • Ser apresentado pelo pároco ao responsável diocesano das vocações
    • Ser batizado e confirmado na fé
    • Ter consciência de ser discípulo de Jesus Cristo
    • Ter sido aocmpanhamento pelo menos durante um ano no Pré-Seminário
    • É preciso a concordância dos responsáveis do Pré-seminário
    • A admissão ao Seminário Intrediocesano deverá ser u m ato livre por parte do aspirante
    • A admissão ao Seminário Interdiocesano depende sempre da atestação do Bispo diocesano, depoi sdo parecer da equipa do Seminário Maior Interdiocesano

«Não tenhas medo.
Serás pescador de homens.»
(Lc 5,10b)

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